Publicado em 27 de agosto de 2025 às 14:40
Quando se fala em problemas nas articulações, a primeira imagem que costuma vir à mente é a de idosos com desgaste natural, atletas submetidos a treinos intensos ou pessoas que sofreram lesões evidentes. No entanto, o que muitos podem desconhecer é que há fatores silenciosos e menos óbvios que também podem comprometer essas estruturas e abrir caminho para dores e limitações ao longo da vida. >
Segundo o ortopedista e especialista em dor, Dr. Luiz Felipe Carvalho, entender essas influências ocultas é um passo fundamental para proteger a mobilidade e garantir qualidade de vida no futuro. “Estar consciente de todos os fatores que podem afetar a saúde das suas articulações seja no curto ou no longo prazo é essencial para pensar na prevenção de problemas futuros”,alerta. >
Para ajudar a reconhecer hábitos que prejudicam as articulações, o especialista destaca pontos de atenção que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia. Confira! >
Passar longos períodos sentado ou em pé, sem pausas para se movimentar , tende a sobrecarregar as articulações. “A imobilidade prolongada contribui para rigidez e inflamação”, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho. >
Formada em grande parte por água, a cartilagem articular depende da hidratação adequada para se manter saudável. Quando a ingestão de líquidos é insuficiente, a lubrificação diminui, o atrito aumenta e o desgaste tende a se acelerar. >
O estresse constante provoca liberação de hormônios inflamatórios, que podem afetar a saúde articular mesmo sem lesões prévias. >
Sapatos sem o devido suporte alteram a distribuição de peso no corpo e podem prejudicar joelhos, quadris e coluna. >
A reparação de tecidos, incluindo cartilagem e ligamentos , ocorre principalmente durante o sono profundo. Dormir mal compromete esse processo. >
De acordo com o especialista, conhecer e corrigir esses fatores é um passo importante para manter as articulações funcionais por mais tempo. “Prevenção é sempre o caminho mais eficaz para preservar a mobilidade e evitar dores futuras”, finaliza o Dr. Luiz Felipe Carvalho. >
Por Tayanne Silva >