Publicado em 8 de julho de 2025 às 17:15
Os peixes são uma fonte excelente de proteínas de alta qualidade e são ricos em minerais essenciais, vitaminas e ácidos graxos como o ômega 3. Esse conjunto de nutrientes proporciona diversos benefícios para a saúde, incluindo redução da inflamação, melhoria da saúde mental e cardiovascular devido ao baixo teor de gorduras saturadas. >
Abaixo, confira 8 motivos para incluir peixes na dieta! >
Os peixes são uma fonte excepcional de proteínas de alta qualidade, essenciais para a construção e reparo dos tecidos corporais. Além disso, elas são altamente biodisponíveis, o que significa que o corpo pode absorvê-las e utilizá-las de maneira eficiente. >
Ricos em ômega 3, o consumo regular de peixes pode ajudar a manter a saúde cardiovascular e cerebral. Isso porque ele pode auxiliar na redução de inflamações e a diminuir os triglicerídeos no sangue, o que auxilia na regulação da pressão arterial. >
“[O ômega 3] é um importante ácido graxo anti-inflamatório. Ele auxilia no processo de recuperação de diversas células do organismo, por fazer parte da estrutura delas”, explica Ricardo Zanuto, nutricionista e mestre e doutor em Fisiologia Humana e Biofísica. >
Os peixes são uma excelente fonte de vitaminas D e B12, iodo e selênio. A vitamina D é fundamental para a saúde óssea, enquanto a vitamina B12 é crucial para a formação dos glóbulos vermelhos. Por sua vez, o iodo e o selênio são responsáveis pela produção dos hormônios da tireoide, que regulam o metabolismo. Nesse cenário, incluir peixes na dieta pode ser especialmente benéfico para pessoas que sofrem de distúrbios da tireoide , ajudando a manter a função tireoidiana adequada e a saúde geral. >
Os peixes contêm uma variedade de nutrientes benéficos para a saúde da pele. Além de ômega 3, que ajuda a manter a barreira de proteção da pele saudável e melhora sua elasticidade, a vitamina A desempenha auxilia na regeneração celular e na produção de colágeno. >
“Os ácidos graxos do tipo ômega 3 são importantes para manter equilíbrio de perfil inflamatório da pele e prevenir doenças inflamatórias como as dermatites, psoríase e acne”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez. >
Os ácidos graxos encontrados nos peixes podem contribuir para a redução do risco de depressão e ansiedade, além de ajudar a melhorar o humor e a função cerebral. Esses nutrientes desempenham um papel importante na regulação dos neurotransmissores no cérebro, promovendo um equilíbrio mental saudável. >
“As membranas das bilhões de células cerebrais são construídas a partir do ômega 3. Há evidências que relacionam o baixo consumo desse ácido graxo a problemas cognitivos e que ele auxilia no tratamento de inflamações no cérebro. Além disso, as proteínas do complexo B estão associadas à produção de neurotransmissores, enquanto as vitaminas E, C e selênio possuem ação antioxidante, retardando o envelhecimento das células do cérebro”, explica a nutricionista Marianne Fazzi. >
Os peixes de água salgada frequentemente contêm níveis mais elevados de selênio, um antioxidante poderoso que protege as células contra danos causados pelos radicais livres. Além de suas propriedades antioxidantes, o nutriente atua na proteção do sistema imunológico, fortalecendo as defesas do corpo contra doenças e infecções. >
Embora a versão frita seja a favorita de muita gente, ela não é a mais indicada. “A fritura aumenta o valor calórico e, devido à alta temperatura, o peixe perde mais nutrientes”, alerta a nutricionista Nelly Aparecida Yoneyama, gerente de Operação Nutrição e Hotelaria Regional da Rede D’Or. As melhores opções são assadas, cozidas, grelhadas ou até mesmo cruas — desde que com segurança. Preparações ensopadas e com molhos são bem-vindas, mas vale lembrar que elas também elevam o valor calórico da refeição. >
O ideal, segundo Nelly Aparecida Yoneyama, é manter o peixe no cardápio regularmente — e não só na Semana Santa. “A recomendação é consumir peixe de duas a três vezes por semana, de preferência em versões saudáveis “, orienta. >