Adolescente mata pais e irmão após ser impedido de viajar para outro estado; veja o que se sabe

Um crime chocante cometido por um adolescente de 14 anos em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, abalou o país. O jovem é acusado de assassinar o pai, a mãe e o irmão de apenas 3 anos dentro de casa, após ter sido impedido de viajar para se encontrar com uma garota em outro estado.

A seguir, veja o que se sabe até agora sobre o caso:

O desaparecimento que levantou suspeitas

Na tarde de terça-feira (24), o adolescente foi até a delegacia acompanhado da avó paterna para registrar o desaparecimento da própria família. Ele alegou que os pais haviam saído levando o irmão mais novo para o hospital, após o menino supostamente engasgar com um pedaço de vidro.

A versão levantou suspeitas. Nenhum hospital da região registrou atendimento à família. Os agentes decidiram então ir até a casa onde eles moravam.

Sinais de crime na residência

Na manhã de quarta-feira (25), durante perícia no local, a Polícia Civil encontrou diversas evidências de violência. Havia manchas de sangue no colchão do casal, roupas sujas de sangue e sinais de que parte do material havia sido queimado. Os celulares das vítimas estavam guardados dentro de uma bolsa.

Corpos estavam na cisterna

Um forte odor vindo do quintal levou os agentes até uma cisterna. Lá estavam os corpos do pai, da mãe e do irmão de 3 anos, já em estado avançado de decomposição.

 Confissão e motivação

Confrontado com as evidências, o adolescente confessou o crime. Disse que ficou revoltado após ser proibido pelos pais de viajar para outro estado, onde teria um encontro com uma garota. Na noite do crime, esperou todos dormirem, pegou a arma do pai e atirou na cabeça dos pais e no pescoço do irmão.

Em seguida, arrastou os corpos e os jogou na cisterna da casa para tentar esconder o crime.

O que acontece com o adolescente agora?

O jovem foi apreendido e deve responder por ato infracional análogo aos crimes de triplo homicídio e ocultação de cadáver. A Delegacia de Homicídios do Interior (DHI) segue investigando o caso, e outras diligências estão em andamento para esclarecer se houve premeditação e como ele teve acesso à arma.

Com informações do Metrópoles