Avião que caiu no mar de Copacabana não tinha autorização para publicidade

Monomotor puxava faixa quando caiu no mar; piloto, que estava sozinho, morreu

Publicado em 27 de dezembro de 2025 às 19:02

Monomotor puxava faixa quando caiu no mar; piloto, que estava sozinho, morreu
Monomotor puxava faixa quando caiu no mar; piloto, que estava sozinho, morreu Crédito: Reprodução

A aeronave de pequeno porte que caiu no mar de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, neste sábado (27), não tinha autorização para realizar a publicidade exibida no momento do acidente. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, que destacou a irregularidade da ação.

Segundo a Prefeitura do Rio, a empresa responsável pela aeronave, a Visual Propaganda Aérea Eireli, é habilitada para atuar no setor, mas não possuía a licença específica para a divulgação realizada neste sábado. O avião, um monomotor Cessna modelo 170A, de matrícula PT-AGB, fazia voos puxando uma faixa quando caiu no mar.

O piloto, único ocupante da aeronave, morreu no acidente. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 12h34 e mobilizou mais de 30 agentes para as buscas. Cerca de duas horas após a queda, o corpo foi localizado, resgatado e encaminhado ao Instituto Médico Legal para identificação.

A confirmação da morte foi feita pelo subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, por meio das redes sociais. A queda aconteceu na altura do posto 3 da orla de Copacabana, próximo ao hotel Copacabana Palace e do local onde está montado o palco principal do Réveillon da cidade.

No momento do acidente, havia embarcações e motos aquáticas próximas à área, mas ninguém foi atingido. A identidade do piloto ainda não foi divulgada. A aeronave pertence à empresa Visual Propaganda Aérea Eireli, que foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou.