Câncer de pele em Bolsonaro acende alerta: como identificar e tratar a doença

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), tumores de pele representam 31% dos diagnósticos de câncer no país.

Publicado em 17 de setembro de 2025 às 16:03

O laudo médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, nesta quarta-feira (17), que ele retirou lesões de carcinoma,
O laudo médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, nesta quarta-feira (17), que ele retirou lesões de carcinoma, Crédito: Reprodução

O laudo médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, nesta quarta-feira (17), que ele retirou lesões de carcinoma, o tipo mais comum de câncer de pele, diretamente ligado à exposição solar.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), tumores de pele representam 31% dos diagnósticos de câncer no país. Apesar de frequentes, quando detectados cedo, as chances de cura são altas. O melanoma, embora represente apenas 3% dos casos, é o mais agressivo e pode causar metástase rapidamente.

Como se prevenir

• Evite sol entre 10h e 16h.

• Use roupas, chapéus, óculos escuros e sombrinhas.

• Aplique protetor solar (FPS 30 ou mais) e reaplique a cada 2 horas, após mergulho ou suor.

• Use protetor labial com filtro solar.

• Consulte o dermatologista ao menos uma vez por ano.

Sinais de alerta

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é importante procurar ajuda médica ao notar:

• Manchas ou feridas que não cicatrizam;

• Pintas que mudam de cor, tamanho ou formato;

• Lesões que sangram ou coçam com frequência.

Médicos utilizam a regra do ABCDE para avaliar risco: Assimetria, Bordas irregulares, Cores variadas, Diâmetro acima de 6 mm e Evolução da lesão.

Tratamento

Geralmente, a cirurgia simples é suficiente. Em situações mais avançadas, podem ser indicadas imunoterapia ou medicamentos específicos.

Com informações do Metrópoles