Publicado em 22 de outubro de 2024 às 18:47
O início desta semana será marcado por precipitações em diversas áreas do país, devido à formação de um ciclone extratropical no Sul, que pode provocar tempestades e ventos fortes. O prognóstico é fornecido pelo instituto Climatempo.
“A semana iniciou com a chegada de uma frente fria ao Espírito Santo, provocando um tempo bastante volátil no domingo, 20. Nesta segunda-feira, 21, esta frente fria inicia seu deslocamento para o oceano, mas ainda contribui para a manutenção de áreas de chuva no interior do Sudeste e em uma porção do Centro-Oeste do Brasil”, conforme explicado em nota do Climatempo.
Segundo o Climatempo, a região Sudeste foi uma das que mais registrou precipitações no país durante o fim de semana. "Continuam a existir muitas áreas de nuvens e chuva sobre o Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais." Segundo o informativo, São Paulo é o estado que registra a menor quantidade de chuva nesta segunda-feira, 21.
Nas regiões do Espírito Santo, Norte e Leste de Minas Gerais, a previsão de chuva é baixa de terça a quinta-feira. "A previsão é que só volte a chover regularmente na sexta-feira, 25 de outubro", afirma o texto.
Em São Paulo, a possibilidade de chuvas intensas já começa a se intensificar na terça-feira, 22. "Do dia 4 ao dia 6, o risco de temporais no estado se intensifica", informa o instituto, que complementa:
"No Rio de Janeiro, no centro, sul e oeste de Minas Gerais, apesar do aumento dos períodos de sol a partir de terça-feira, é possível ocorrerem pancadas de chuva ao longo da semana, geralmente entre a tarde e a noite".
O ciclone extratropical está previsto para se formar entre quarta-feira (24) e quinta-feira (25) no norte da Argentina. Na quinta-feira, 24 de outubro, o ciclone extratropical deve se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Este ciclone extratropical já está despertando o interesse dos especialistas em meteorologia, pois pode atingir uma pressão atmosférica extremamente baixa em seu núcleo, inferior a 1000 hectopascais (hPa). "Centros de pressão atmosférica baixa, com 1000 hPa ou menos, são potencialmente perigosos, pois possuem maior capacidade de gerar tempestades com ventos extremamente intensos", afirma o texto.