Como games, apps e vídeos estão ajudando no aprendizado também fora da escola

O uso da tecnologia como apoio ao aprendizado tem se tornado uma estratégia cada vez mais comum entre alunos e professores.

Publicado em 9 de julho de 2025 às 15:01

Como games, apps e vídeos estão ajudando no aprendizado também fora da escola
Como games, apps e vídeos estão ajudando no aprendizado também fora da escola Crédito: Divulgação

Aplicativos educativos, jogos interativos e vídeos explicativos são recursos que vão além do ambiente escolar e estão presentes na rotina dos estudantes também em casa ou em momentos de lazer.

De forma leve e divertida, os conteúdos chegam até os alunos por meio de plataformas de gamificação, jogos de perguntas e respostas e vídeos educativos, ajudando na fixação dos temas trabalhados em sala de aula. Um exemplo é o Matific, aplicativo oficial adotado pela Escola Canadense de Belém para apoiar o ensino de matemática. A plataforma oferece atividades alinhadas ao currículo e permite que as crianças pratiquem de casa, de maneira segura e orientada.

Colorido e interativo, o Matific transforma o estudo em uma experiência prazerosa e estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico e da confiança com os números.

Para a diretora da escola, Caroline Aguiar, a tecnologia, quando bem direcionada, é uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem, inclusive fora do horário escolar. “Os alunos de hoje são nativos digitais, então faz sentido estimular o uso de ferramentas que dialoguem com esse universo também no tempo livre. Games, aplicativos e vídeos têm sido importantes para despertar o interesse, a atenção e até melhorar o desempenho de alunos que, muitas vezes, têm dificuldade de se concentrar apenas nos métodos tradicionais”, afirma.

Ela destaca que o objetivo vai além de entreter. “A ideia é usar a tecnologia de forma intencional, como uma extensão do aprendizado. Recursos digitais podem reforçar os conteúdos vistos em sala e ainda ajudar no desenvolvimento de outras habilidades, como raciocínio lógico, criatividade e capacidade de resolver problemas”, completa Caroline.

A escola também orienta que o uso do aplicativo seja feito por períodos curtos, de no máximo 10 minutos por sessão, para garantir o equilíbrio e a qualidade do aprendizado.