Publicado em 5 de novembro de 2025 às 09:14
O ex-detento Cristian Cravinhos, de 49 anos, voltou aos holofotes nesta terça-feira (04), ao comentar pela primeira vez a repercussão da série "Tremembé", produção original do Prime Video que aborda os bastidores da prisão e sugere um envolvimento amoroso entre ele e Duda, nome artístico de Ricardo de Freitas Nascimento.
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Em uma sequência de vídeos publicados nos stories do Instagram, Cravinhos demonstrou irritação com o tratamento dado à sua imagem na trama e afirmou que não pretende dar mais visibilidade ao assunto. “Tem muita gente que pergunta: ‘Por que você não se defende?’. Eu não vou me defender de nada. Não devo nada para ninguém”, declarou.>
O ex-detento ainda criticou o autor da obra e o público que, segundo ele, estaria revivendo um episódio que deveria ter sido esquecido. “Não vou dar engajamento para ninguém. Deixa cada um acreditar no que quiser. O Brasil está pegando fogo e as pessoas preocupadas com caso antigo”, disse.>
Cravinhos também fez menção direta ao livro de Ullisses Campbell, que inspirou a produção do streaming, reforçando que não pretende discutir o conteúdo. “Essa história já devia estar enterrada há muito tempo”, completou.>
Condenado com o irmão, Daniel Cravinhos, e com Suzane Von Richthofen pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia Von Richthofen, em 2002, Cristian cumpre pena em liberdade desde março de 2024, após duas décadas de reclusão.>
A série “Tremembé”, lançada recentemente, mistura ficção e fatos para retratar o cotidiano de presidiários envolvidos em crimes de grande repercussão. O enredo inclui o relacionamento de personagens inspirados em figuras conhecidas da mídia, o que reacendeu discussões sobre ética, privacidade e reinterpretação de casos criminais pela indústria do entretenimento.>
Enquanto a produção segue entre os assuntos mais comentados nas redes sociais, Cravinhos parece decidido a não reviver o passado. “Façam o que quiserem, acreditem no que quiserem”, disse, encerrando o desabafo com tom de desinteresse sobre a própria representação na ficção.>