Ex-delegado geral foi morto com 12 tiros de fuzil, dizem peritos

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi executado com pelo menos 12 disparos de fuzil, segundo informações preliminares da perícia. O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) ainda está em elaboração, mas já aponta que os criminosos utilizaram dois tipos diferentes de armamento: fuzis calibre 5.56 e 7.62.

O crime ocorreu em 15 de setembro, na cidade de Praia Grande, litoral paulista. Câmeras de segurança registraram a ação, que envolveu ao menos seis homens armados. Eles desceram de um dos três veículos usados na perseguição e efetuaram 21 disparos contra o carro de Ruy, que acabou atingido por 29 perfurações. Apesar de estar armado, o ex-delegado não teve tempo de reagir.

Após a execução, os bandidos fugiram. O caso é investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a identidade dos autores e busca esclarecer quem foi o mandante. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) tiveram participação direta no crime.

Uma força-tarefa investiga também a possível participação de agentes de segurança na execução. Até agora, quatro suspeitos foram presos e outros três seguem foragidos. A polícia trabalha para identificar todos os envolvidos no ataque.

Com informações do G1