Publicado em 30 de junho de 2025 às 13:49
A família da publicitária brasileira Juliana Marins, morta após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, entrou na Justiça para solicitar uma nova autópsia no corpo da jovem, desta vez no Brasil. A medida foi tomada com apoio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói e da Defensoria Pública da União (DPU-RJ).
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“Acionamos a Defensoria e o pedido foi feito imediatamente à Justiça Federal, pedindo uma nova autópsia assim que o corpo chegar ao Brasil”, explicou Mariana Marins, irmã de Juliana.>
Segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido judicial, ainda há ausência de informações sobre a real causa da morte e o momento exato em que Juliana faleceu. Por isso, a DPU solicitou que a nova perícia seja feita no prazo máximo de seis horas após a chegada do corpo ao Rio de Janeiro.>
No entanto, o Plantão Judiciário da Justiça Federal decidiu não analisar o pedido de urgência, deixando a decisão para o juiz previamente sorteado para o caso. Até o momento, o corpo de Juliana segue na Indonésia, aguardando os trâmites do translado.>
A DPU também enviou um ofício à Polícia Federal solicitando a abertura de inquérito para investigar as circunstâncias da morte.>
Autópsia em Bali>
A primeira autópsia no corpo da brasileira foi realizada na última quinta-feira (26), em um hospital de Bali. O laudo apontou múltiplas fraturas e lesões internas como causa da morte. Juliana não teria sofrido hipotermia e teria sobrevivido por cerca de 20 minutos após o impacto.>