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Publicado em 27 de junho de 2025 às 12:04
A jovem Ana Luiza Lima Brito, de 22 anos, foi violentamente assassinada, tendo o corpo encontrado na manhã desta quarta-feira (25), esquartejado, às margens de uma estrada de terra no bairro Delta Park, nas imediações da BR-367, na Bahia, com vídeo gravado e exposto nas redes sociais por integrantes do Comando Vermelho (CV). As imagens, mostram, inclusive, o momento em que a jovem é esquartejada. Por meio das redes sociais, a mãe da jovem, Lih Lima, disse que, infelizmente, teve acesso às imagens da tortura.>
“Ver os vídeos que eles fizeram — eu estou falando disso porque os vídeos estão espalhados por toda cidade, eu já sei — aquilo me arrebentou por dentro”, lamentou.>
O vídeo do crime brutal foi amplamente compartilhado na web, sobretudo em Eunápolis, extremo Sul da Bahia (BA), região em que a menina morava. Após as imagens viralizarem, a Polícia Civil reforçou que compartilhar esse tipo de conteúdo configura crime.>
O crime>
A polícia investiga a execução como um ato de vingança motivado por guerra entre facções criminosas. Uma das mãos da vítima foi colocada dentro de uma bolsa, e um bilhete estava inserido na boca dela. O conteúdo do recado ainda não foi divulgado pela polícia. Segundo as investigações, Ana Luiza foi assassinada por integrantes do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), facção aliada ao Comando Vermelho.>
A motivação seria a suspeita de que ela tivesse delatado o paradeiro de Matheus Rodrigues de Souza, de 24 anos, para rivais do Bonde do Maluco (BDM), grupo ao qual ela estaria migrando. Matheus foi morto a tiros na noite de segunda-feira (23), no bairro Gusmão. Câmeras de segurança registraram o momento em que Matheus foi executado, em um estabelecimento comercial. A polícia acredita que a jovem tenha facilitado o ataque.>
Ana e Matheus não tinham um relacionamento estável. Segundo a polícia, estavam se envolvendo há cerca de uma semana, desde que ele deixou o sistema prisional.>
O homem suspeito de matar Matheus já foi identificado pela polícia, sendo apontado como executor de desafetos do BDM em Eunápolis. O nome dele é mantido em sigilo para não comprometer as investigações. Já sobre o assassinato de Ana Luiza, a autoria ainda está sendo apurada.>