Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 11:31
A quinta-feira (04), começou sem qualquer indício de paralisação de caminhoneiros nas estradas brasileiras, apesar da convocação de uma greve geral divulgada por grupos da categoria. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não houve comunicação prévia de mobilizações, exigência legal para qualquer evento que possa interferir no fluxo de veículos, nem foram identificados bloqueios, aglomerações ou interdições em rodovias federais.>
A corporação reforçou que, conforme o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro, atos capazes de restringir a circulação só podem ocorrer mediante autorização da autoridade responsável pela via. Como nenhuma solicitação foi apresentada, a PRF manteve apenas o patrulhamento de rotina nos mais de 75 mil quilômetros de rodovias sob sua circunscrição.>
Monitoramento nacional sem ocorrências>
No Distrito Federal e no Entorno, a movimentação foi considerada completamente normal até as primeiras horas da manhã. O mesmo cenário se repetiu em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, onde não houve registros de protestos ou pontos de retenção ligados à categoria.>
O resultado contrasta com as expectativas levantadas na véspera. Organizações que articulavam a paralisação afirmaram na quarta-feira (03), esperar adesão significativa em todas as regiões, especialmente no Sudeste, com foco no estado de São Paulo. A mobilização, porém, não se confirmou.>
Expectativas frustradas e ausência de articulação formal>
O fracasso da convocação sugere dificuldades de articulação nacional entre grupos de caminhoneiros, realidade que se repete desde a greve de 2018, quando a paralisação ganhou forte capilaridade e apoio logístico. Sem liderança unificada ou pauta formalizada, muitas das recentes tentativas de mobilização têm se concentrado em redes sociais, sem efeito concreto nas estradas.>
Até o fechamento deste texto, a PRF seguia monitorando a malha federal, sem registro de ocorrências relacionadas à greve anunciada.>