Homem de 24 anos é preso em flagrante por manter relação com menina de 11 em Mato Grosso

A Polícia Civil descobriu o caso após denúncia anônima e encontrou o suspeito almoçando ao lado da vítima, com quem mantinha um suposto “relacionamento conjugal”.

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 09:10

Sirene de Polícia
Sirene de Polícia Crédito: Reprodução/Arquivo

Um homem de 24 anos foi preso nesta terça-feira (21), na cidade de Matupá, norte do Mato Grosso, acusado de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu após uma denúncia anônima revelar que o suspeito mantinha uma relação conjugal com uma menina de apenas 11 anos.

De acordo com a Polícia Civil, a denúncia inicial indicava que o homem e a criança se encontravam nos fins de semana. No entanto, novas informações apontaram que a menina havia passado a morar de forma permanente na casa do suspeito. Diante da gravidade do relato, uma equipe da Delegacia de Matupá foi até o endereço para verificar a situação.

No local, os agentes encontraram o homem e a criança almoçando juntos na varanda. Ao serem questionados, o suspeito e familiares confirmaram que os dois mantinham um relacionamento, mas alegaram desconhecer que a menina tinha 11 anos. Mesmo assim, o homem recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia.

A Polícia Civil informou que ele foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal, que caracteriza qualquer ato sexual ou relacionamento com menores de 14 anos como estupro, independentemente de consentimento. Após a audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva.

Casos como este reacendem o alerta sobre o enfrentamento à violência sexual infantil, especialmente em regiões do interior, onde a vulnerabilidade social e a falta de denúncia agravam o problema. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 60% das vítimas de estupro no Brasil têm menos de 13 anos.

A Delegacia de Matupá segue acompanhando o caso e oferecendo apoio à vítima, que deve receber acompanhamento psicológico e social do Conselho Tutelar e da rede de proteção à infância.