Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 20:30
A ação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), ao ocupar a cadeira da Presidência e se recusar a deixar o posto, desencadeou uma operação da Polícia Legislativa que terminou com a retirada da imprensa e de assessores do plenário, a interrupção da transmissão oficial e, minutos depois, a remoção forçada do próprio deputado.>
Sentado no assento reservado ao presidente da Casa, Glauber afirmou que permaneceria ali “até o limite das minhas forças”, numa manifestação contra a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de levar adiante o processo de cassação de seu mandato. O psolista é acusado de quebra de decoro por expulsar, a chutes, um militante do MBL das dependências da Câmara.>
Antes da intervenção policial, deputados, policiais legislativos e o secretário-geral da Mesa, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, tentaram convencer o parlamentar a deixar a cadeira, sem sucesso. O impasse fez com que a segurança da Casa determinasse a saída de jornalistas e assessores, restringindo o acesso ao plenário apenas aos deputados. No mesmo instante, o sinal da TV Câmara foi cortado, impedindo a transmissão da movimentação.>
A retirada da imprensa, justificada posteriormente pela Presidência como parte de um “protocolo” não detalhado, provocou críticas de parlamentares e levantou questionamentos sobre a transparência do episódio. Pouco depois, agentes da Polícia Legislativa removeram Glauber à força, encerrando o protesto e permitindo que o plenário fosse completamente esvaziado.>
Fonte: Metrópoles>