Irmã de Juliana Marins faz homenagem emocionante e realiza sonho da irmã

Em um emocionante relato publicado nas redes sociais, Mariana Marins compartilhou como realizou o sonho da irmã, Juliana Marins, em uma viagem que deveria ter sido feita juntas. O vídeo, repleto de paisagens e memórias, traz um testemunho de luto e ressignificação após a trágica perda de Juliana, que faleceu em junho deste ano em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia.

Neste domingo (30), Mariana Marins emocionou seus seguidores ao compartilhar um vídeo nas redes sociais em que conta como realizou o sonho de sua irmã, Juliana Marins, em uma viagem que originalmente seria feita por ambas. Juliana, que morreu aos 26 anos após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em junho deste ano, tinha planejado a viagem ao Peru com a irmã e a esposa de Mariana.

No vídeo, Mariana reflete sobre o impacto emocional da viagem, que acabou se tornando uma forma de lidar com o luto. Ela explica que, ao longo do percurso, visitou locais com uma forte conexão com culturas andinas, incas e pré-incas, que veem a morte como parte de um ciclo contínuo e não como uma separação definitiva. Essas tradições ensinam que os mortos continuam presentes na vida dos vivos, influenciando afetos, decisões e memórias.

Mariana também compartilhou um elemento simbólico que marcou sua viagem. O acidente de Juliana aconteceu no dia 21 de junho, uma data que, curiosamente, coincide com o Inti Raymi, celebração andina do renascimento do sol e do início de um novo ciclo. Esse paralelo fez com que Mariana refletisse sobre o luto de uma forma diferente: “O luto não é algo que se supera, mas algo que se incorpora. Para essas culturas, os ancestrais continuam presentes, mas de uma outra forma”, disse ela.

O vídeo traz imagens belíssimas dos lugares visitados por Mariana e sua esposa, com um tributo tocante ao final: fotos de Juliana e uma mensagem escrita por Mariana: "Saudades, irmã, te amo. De outra forma, fizemos juntas a nossa viagem."

Essa homenagem emocionante, além de ressignificar o luto, mostra como a memória de Juliana segue viva nas lembranças e nas experiências vividas por sua irmã.