“Japinha do CV não existe”, desabafa mulher dada como morta e membro de facção

Maria Eduarda nega informações que circularam nas redes sociais sobre vida de crime

Publicado em 12 de novembro de 2025 às 08:55

(Maria Eduarda)
(Maria Eduarda) Crédito: Reprodução/Redes Sociais/Youtube

A mulher conhecida como Penélope se pronunciou publicamente pela primeira vez nas redes sociais na noite dessa terça-feira (11). Maria Eduarda viu seu nome e sua imagem associados à figura chamada “Japinha do CV”, uma suposta integrante do Comando Vermelho (CV) e líder de facção, dada como morta na Megaoperação Contenção, no Rio de Janeiro, em 28 de outubro deste ano.

Mara Eduarda publicou um vídeo nas redes sociais negando todas as informações veiculadas sobre ela, que circularam na web. A mulher afirmou ser vítima de fake news, informações falsas que transformaram sua vida em um pesadelo.

“Essa tal de Japinha que estão falando aí… não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe. Não existe ninguém com esse apelido, o meu nome é Maria Eduarda conhecida como Penélope”, afirmou no vídeo.

As informações começaram a circular nas redes sociais após a Megaoperação Contenção, no Rio de Janeiro, quando fotos de Maria Eduarda foram associadas a morte de uma suposta traficante durante a operação policial. Em minutos, a fake news se propagou e a jovem passou a ser identificada como uma das pessoas mortas no confronto, informação negada oficialmente pela Polícia Civil.

As imagens de Maria foram utilizadas em postagens que mencionavam o apelido “Japinha do CV”, o que provocou uma onda de especulações. De acordo com a Polícia Civil, não havia mulheres entre os mortos na Megaoperação, e, o corpo vinculado Maria Eduarda era do traficante baiano Ricardo Aquino dos Santos.

Análises também mostraram que a jovem confundida com a suposta traficante possuía características físicas e tatuagens diferentes.

No vídeo compartilhado nas plataformas sociais, Maria Eduarda negou qualquer participação com o tráfico de drogas. Maria afirma que algumas fotos que circularam remetem ao passado dela.

“Isso tudo que aconteceu foi a internet que criou porque em nenhum momento eu ou minha família ou ninguém próximo a mim veio falar nada na internet que eu tinha morrido. Então a internet já vinculou fotos, imagens de uma vida minha passada na qual eu não levo mais”, disse.

Com informações de CNN e Metrópoles