Jornalista Glenn Grennwald tem vídeos íntimos vazados e se pronuncia sobre o caso

Nesta sexta-feira (30), o nome de Glenn Greenwald se tornou um dos mais comentados nas redes sociais após o vazamento de um vídeo íntimo envolvendo o jornalista e fundador do The Intercept Brasil. As imagens mostram Greenwald em um contexto de fetiche, vestido com fantasia de empregada doméstica e participando de uma dinâmica de dominação consensual com outro homem. Em um trecho, ele é chamado de “escravo” e instado a fazer uma transferência bancária de R$ 10 mil.

O jornalista se pronunciou por meio de nota em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), confirmando a autenticidade do vídeo íntimo, mas ressaltando que o conteúdo foi divulgado sem sua autorização. Segundo ele, a publicação é criminosa e teria motivação política: “Foram publicados sem o meu conhecimento ou consentimento e, por isso, a sua publicação foi criminosa. Embora ainda não saibamos exatamente quem é o responsável, estamos perto de saber, e o motivo foi maliciosamente político.”

Greenwald reforçou que todas as ações mostradas no vídeo envolvem relações consensuais entre adultos e não têm qualquer aspecto ilegal. “Obviamente, pode ser desconfortável e desagradável quando o seu comportamento privado é tornado público contra a sua vontade”, escreveu.

Apesar da repercussão do vídeo íntimo de Glenn Greenwald, o jornalista afirmou que continuará seu trabalho normalmente. “Isso não mudará meu trabalho. Continuarei exercendo todas as vertentes do meu jornalismo, perseguindo as causas mais importantes para mim, exatamente como antes”, declarou.

O caso reacende o debate sobre privacidade, ética jornalística e ataques direcionados por motivações políticas em um cenário cada vez mais exposto por tecnologias digitais e redes sociais.