Ministro Alexandre de Moraes nega anulação de delação de Mauro Cid

Moraes negou também os argumentos da defesa sobre contradição no depoimento no ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 10:37

(Foto do julgamento do 8/1)
(Foto do julgamento do 8/1) Crédito: Gustavo Moreno - STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento da ação penal n 2.668, que liga ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus o planejamento de uma suposta trama golpista para anular as eleições de 2022, na manhã desta terça-feira (9). A sessão começou com o voto do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Antes do rito, o ministro analisou as preliminares do processo. Já sobre a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, Moraes foi contra o pedido e afirmou que há contradições nos depoimentos do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A PF resolveu fracionar os oito depoimentos porque eram oito fatos diversos: joias, vacinação (falsificação), tentativa de golpe. São oito depoimentos que poderiam estar num megadepoimento com oito capítulos. Os depoimentos não são contraditórios”, reforçou Moraes.