Morre Arlindo Cruz, aos 66 anos, no RJ

A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 16:00

A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz
A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz Crédito: Reprodução 

Morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, o cantor, compositor e multi-instrumentista Arlindo Cruz, aos 66 anos. A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz. Um dos maiores nomes da história do samba, Arlindo estava internado no hospital Barra D’Or, na Zona Oeste da capital fluminense.

O artista enfrentava complicações de saúde desde março de 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico em casa. Desde então, convivia com sequelas e passou por diversas internações. Ele estava longe dos palcos há alguns anos.

Em nota oficial, a família lamentou a perda:

“Mais do que um artista, Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho. Sua voz, suas composições e seu sorriso permanecerão vivos na memória e no coração de milhões de admiradores.”

O comunicado também agradeceu as manifestações de carinho e apoio recebidas ao longo da trajetória do cantor:

“Arlindo parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte. Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo.”

Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho começou cedo na música. Ganhou seu primeiro cavaquinho aos 7 anos e, aos 12, já tocava de ouvido. Também aprendeu violão ao lado do irmão, o músico Acyr Marques.

Compositor de sucessos marcantes, era conhecido pelo talento como letrista e por sua habilidade no cavaquinho e no banjo. Entre amigos e fãs, ficou conhecido como “o sambista perfeito”, apelido inspirado em uma de suas músicas, feita em parceria com Nei Lopes, e que deu nome à biografia lançada em 2024.

Arlindo Cruz deixa um legado poderoso no samba e na música brasileira, uma obra que atravessa gerações e continua a inspirar artistas e admiradores.

Com informações do G1