Musa da Mangueira é presa por planejar execuções deputado, delegado e jornalista

A influencer digital e musa da Mangueira, Tainá Sousa, foi presa na última sexta-feira, 1º de agosto, em São Luís (MA), durante a Operação Dinheiro Sujo. Ela é suspeita de liderar uma quadrilha envolvida com jogos de azar e lavagem de dinheiro. A investigação tomou um rumo ainda mais grave após a Polícia Civil encontrar, em seu celular, uma suposta lista de execução com nomes de autoridades, jornalistas e até do delegado responsável pelo caso.

Segundo os investigadores, o documento teria sido enviado ao pai da suspeita. A polícia apura agora se os nomes listados estavam, de fato, marcados para morrer.

De acordo com a Polícia Civil, Tainá exercia um papel central na organização criminosa, sendo responsável por coordenar parte das ações ilegais. As mensagens encontradas em seu aparelho celular indicam um planejamento detalhado para a execução dos crimes. Os investigadores acreditam que a fase de execução poderia estar prestes a ocorrer.

Entre os supostos alvos estão o deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB), o jornalista Domingos Costa e o delegado Pedro Adão, todos eles conhecidos por sua atuação contra o mercado clandestino de apostas no Maranhão.

Yglésio Moyses, por exemplo, tem se destacado como um dos principais opositores das casas de apostas na região. Já o jornalista Domingos Costa e o delegado Pedro Adão também se manifestaram publicamente em defesa do combate às práticas ilegais do setor.

Diante das evidências, o Ministério Público do Maranhão solicitou a prisão preventiva de Tainá Sousa, que foi encaminhada à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Ela permanece sob custódia à espera de decisão da Justiça.