Publicado em 28 de agosto de 2025 às 15:06
Uma megaoperação nacional identificou fraudes de mais de R$ 52 bilhões ligadas ao PCC no setor de combustíveis. Entre 2020 e 2024, o grupo teria sonegado R$ 7 bilhões em impostos e controlava parte da cadeia de etanol, gasolina e diesel, usando empresas de fachada, distribuidoras e até fintechs para lavar dinheiro.>
A ação, considerada a maior já feita contra a infiltração do crime organizado na economia, cumpre 200 mandados contra 350 alvos em oito estados. Participam Receita Federal, MPF, MP-SP, polícias Federal, Civil e Militar, ANP e outros órgãos.>
Entre os investigados estão a Reag Investimentos, uma das maiores gestoras do país, e o BK Bank, que movimentou R$ 17,7 bilhões em operações suspeitas. Foram bloqueadas usinas, distribuidoras, redes de postos e até padarias ligadas ao esquema.>
As investigações apontam crimes como adulteração de combustíveis, fraude fiscal, lavagem de dinheiro, crimes ambientais e tráfico de drogas. Parte do lucro vinha da importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá, usado para adulterar gasolina e ampliar o faturamento da facção.>