Pênalti polêmico vira assunto no STF após comentário descontraído de Moraes

Ministro, torcedor declarado do clube, comentou em tom descontraído sobre lance polêmico no empate contra o Internacional.

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 16:14

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes
Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes Crédito: Fabio Rodrigues - Agência Brasil

Em meio a uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que discutia a relação trabalhista de motoristas e entregadores de aplicativos digitais, o ministro Alexandre de Moraes interrompeu o tom sério da pauta com uma observação bem-humorada sobre futebol. Torcedor assumido do Corinthians, ele brincou ao dizer que o time foi “roubado” no empate diante do Internacional, na última quarta-feira (1º), pelo Campeonato Brasileiro.

“Ontem novamente fomos roubados a mão armada com a marcação de um pênalti aos 52 minutos, pênalti absurdo”, disse o ministro, arrancando risos no plenário. O comentário fazia referência ao lance que garantiu o empate em 1 a 1 para o time gaúcho, após a marcação de uma penalidade contestada pela equipe paulista.

A fala surgiu quando um dos representantes das entidades participantes do julgamento utilizou jogos realizados na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, como exemplo para ilustrar o aumento da procura por transporte em dias de partidas. Foi então que Moraes pediu a palavra para retomar o gancho da fala, conectando futebol e o tema em debate.

“Sempre que há jogo na Neo Química Arena, é um clássico, independentemente do adversário. Apesar de ter metrô e trem, a prefeitura organiza a chegada e autoriza taxistas de outros pontos a trabalharem no entorno. Esse tipo de organização não caracteriza vínculo de trabalho”, explicou Moraes, relacionando o exemplo à regulação do setor de transportes.

Apesar do tom descontraído, a fala do ministro reforça um traço já conhecido de sua personalidade: a paixão pelo Corinthians, frequentemente mencionada em ocasiões públicas. No entanto, o centro da sessão seguiu voltado ao julgamento que pode redefinir como aplicativos de transporte operam no país.