Petrobras recebe autorização para explorar petróleo no Amazonas

Autorização marca avanço na exploração da Margem Equatorial, apontada como nova fronteira energética do Brasil

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 18:34

Autorização marca avanço na exploração da Margem Equatorial, apontada como nova fronteira energética do Brasil
Autorização marca avanço na exploração da Margem Equatorial, apontada como nova fronteira energética do Brasil Crédito: Agência Brasil

A Petrobras recebeu, nesta segunda-feira (20), a licença de operação do Ibama para perfurar um poço exploratório em águas profundas na região da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. A área é considerada uma das principais novas fronteiras de petróleo e gás natural do país.

Segundo o Ibama, a autorização foi concedida após ajustes e melhorias no projeto original apresentados pela estatal. Em nota, a Petrobras afirmou ter comprovado a robustez das medidas de proteção ambiental que serão adotadas durante a operação, prevista para durar cerca de cinco meses. O objetivo é verificar se há petróleo e gás em escala comercial na região.

A companhia reforçou que a exploração de novas fronteiras energéticas é essencial para garantir a segurança energética do Brasil e financiar a transição para uma matriz mais limpa e sustentável.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou a decisão e classificou a Margem Equatorial, faixa marítima que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, como o “futuro da soberania energética brasileira”.

Antes da aprovação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia defendido que a exploração da região será feita com responsabilidade ambiental, ressaltando que o Brasil ainda depende dos combustíveis fósseis, assim como “nenhum país do mundo pode abrir mão deles de imediato”.

Com a licença liberada, a Petrobras dá um passo importante em direção à descoberta de novas reservas de petróleo e gás na costa norte do país, um tema que tem gerado debates entre ambientalistas e autoridades sobre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação da Amazônia.

Com informações do G1