Preso se despede da amada durante transferência no Amazonas e cena viraliza; assista

Momento emocionante durante escolta fluvial em Nova Olinda do Norte contrasta com rigidez da operação e chama atenção nas redes sociais.

Publicado em 31 de maio de 2025 às 21:03

Preso se despede da amada durante transferência no Amazonas e cena viraliza; assista
Preso se despede da amada durante transferência no Amazonas e cena viraliza; assista Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Em meio a uma operação policial marcada pela rigidez e pela tensão da rotina carcerária, um momento inesperadamente emotivo roubou a cena em Nova Olinda do Norte (AM), a 135 km de Manaus. Durante a transferência de detentos da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) local, um dos presos emocionou quem estava presente ao gritar para a companheira, em alto e bom som: “Não chora, eu te amo! Vou voltar, meu amor!”

A cena inusitada foi registrada por populares que acompanhavam a movimentação e rapidamente viralizou nas redes sociais. O tom dramático e apaixonado do preso gerou uma onda de reações: de comentários comovidos sobre o amor em meio à dor da separação, até memes e piadas sobre a “despedida de novela”.

A transferência dos detentos foi motivada pela grave superlotação da unidade, problema estrutural recorrente nas delegacias do interior do Amazonas. A ação, conduzida sob forte esquema de escolta por via fluvial, único meio de transporte viável em muitas áreas da região, foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que não revelou o destino dos presos.

Apesar da complexidade logística da operação, foi a demonstração pública de afeto que chamou mais atenção. A frase do detento, dita com a voz embargada, virou símbolo de um raro momento de humanidade em um cenário dominado por grades, algemas e escoltas armadas.

O caso também reacende debates sobre as condições do sistema penitenciário no interior do país e a presença constante de dramas humanos por trás das estatísticas. Em Nova Olinda do Norte, a superlotação e a precariedade da DIP local seguem como realidade cotidiana, agora com um registro que ficou marcado por unir dureza e emoção em um mesmo ato.