Vídeo: personal é hostilizada em banheiro de academia após ser confundida com mulher trans

Após a confusão, Kely registrou boletim de ocorrência e decidiu tornar público o episódio.

Publicado em 28 de maio de 2025 às 08:47

A personal foi impedida por um homem e uma mulher, de usar o banheiro da academia onde trabalha, após ser confundida com uma pessoa transexual.
A personal foi impedida por um homem e uma mulher, de usar o banheiro da academia onde trabalha, após ser confundida com uma pessoa transexual. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Uma personal trainer e fisiculturista, identificada como Kely Moraes, de 45 anos, expôs, nas redes sociais, uma situação constrangedora à qual foi submetida, quando foi impedida por um homem e uma mulher, de usar o banheiro da academia onde trabalha, após ser confundida com uma pessoa transexual, nesta segunda-feira (26), em Recife.

Segundo Kely, a cliente da academia insistia em afirmar que ela não é uma mulher e, por isso, deveria usar o banheiro localizado em outro andar do estabelecimento. Enquanto Kely tentava entender a situação, uma aluna da personal aproximou-se e passou a defendê-la. Nesse momento, a confusão passou a ser filmada.

No vídeo, é possível ver que a própria personal registrou o vídeo, que mostra o momento da confusão. Kely relata que tudo começou quando ela pausou suas atividades para usar o banheiro feminino, quando a profissional foi advertida por uma frequentadora da academia, que a impediu de entrar naquele banheiro.

Após a confusão, Kely registrou boletim de ocorrência e decidiu tornar público o episódio. Após os relatos publicados nas redes, ela recebeu apoio de centenas de pessoas.

“Eu não tenho que provar nada para ninguém. Eu sou uma pessoa digna do meu trabalho. Estudei para isso. Estou no lugar onde Deus me colocou. E por que eu não posso ir ao banheiro?”, disse Kely na publicação, enquanto chorava.

A personal afirmou que irá processar o homem e a mulher envolvidos na confusão. Apesar disso, ela afirmou saber que a situação não terá desdobramentos concretos.

“E os danos psicológicos? E o constrangimento? Eu, sinceramente, estou envergonhada, não por ser comparada com uma mulher trans, o que, para mim, é um elogio, elas são lindas e têm suas histórias e suas guerras, mas envergonhada pela situação”, finalizou.