Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 20:25
A morte de Clotilde de Souza, conhecida popularmente como Dona Coló, provocou grande comoção no Pará nesta terça-feira (30). Considerada uma das erveiras mais emblemáticas do Mercado do Ver-o-Peso, em Belém, ela teve sua trajetória lembrada por autoridades estaduais e municipais, que destacaram sua importância para a cultura e a identidade amazônica.>
O prefeito de Belém, Igor Normando, manifestou pesar publicamente e ressaltou a relevância de Dona Coló para a história da capital paraense. Para ele, a erveira foi mais do que uma comerciante tradicional: tornou-se referência viva do patrimônio cultural da cidade, deixando uma marca afetiva em gerações de belenenses e visitantes.>
Hélder Barbalho, governador do Pará, também se pronunciou, enfatizando que a sabedoria popular e a tradição preservadas por Dona Coló ajudaram a construir a identidade cultural do Estado. Segundo o chefe do Executivo estadual, o legado deixado por ela ultrapassa o tempo e permanece vivo na memória coletiva do povo paraense.>
Ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues destacou a amplitude do impacto da erveira, lembrando não apenas familiares e amigos, mas também clientes, turistas, pesquisadores e todos que tiveram contato com sua história e conhecimento ao longo dos anos no Ver-o-Peso.>
Daniela Barbalho, primeira-dama do Estado, reforçou o reconhecimento nacional alcançado por Dona Coló graças ao trabalho com as ervas amazônicas e à sua personalidade marcante. Ela ressaltou que a erveira uniu tradição, alegria e irreverência, tornando-se uma figura querida dentro e fora do Pará.>