Bebê reborn: no Pará, artesã fatura até R$ 40 mil com venda de bonecos hiper-realistas; assista

"Febre" dos bonecos beneficiou as vendas dos artesãos paraenses, que tiveram aumento no faturamento.

Imagem de perfil de Talytha Reis

Talytha Reis

Repórter / [email protected]

Publicado em 19 de maio de 2025 às 12:29

Reprodução
Reprodução Crédito: Arquivo Pessoal Lorena Melo

"Já cheguei a faturar entre 20 a 40 mil reais com a venda de bebê reborn. Em épocas de grande procura como dia das crianças e Natal", afirmou Lorena Melo, que trabalha com a venda das bonecas hiper-realistas, em Belém, há seis anos.

A recente "febre reborn" tem sido boa para os negócios da artesã, já que a demanda tem aumentado bastante nos últimos dias, e o número de encomendas em seu ateliê praticamente dobrou. A maioria dos clientes são crianças, no entanto, há pedidos de adultos colecionadores, e, segundo Lorena, com diversas histórias, desde mães que perderam filhos ou que por algum problema não podem conceber a crianças. 

"Acredito que cada boneca entregue para os clientes, tem um significado especial, seja ele de bem-estar ou apoio emocional. Muitas pessoas encontram conforto em cuidar de um bebê reborn, redução da ansiedade é uma distração para aquelas pessoas que vivem sozinhas, além de incentivar a responsabilidade e cuidado para as crianças", disse.

Lorena conta que a paixão pela fabricação começou quando ela comprou uma bebê reborn de outro estado para sua filha. "quando chegou ficamos encantados com toda a delicadeza da boneca. E logo depois comecei a fazer curso e me aperfeiçoar na área, para vender bonecas personalizadas com todas as características que o cliente solicitava", afirmou.