Publicado em 12 de setembro de 2025 às 08:56
Na madrugada da última terça-feira (9), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Pará integrou um Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronave (ESAIA), realizado no Aeroporto Internacional de Belém, em Val-de-Cans. A ação foi coordenada pela Polícia Federal, por meio de seu Grupo de Intervenção (GI), e reuniu forças estaduais e federais para treinar respostas a situações de crise de alta complexidade.>
O cenário da simulação envolveu a tomada de reféns em uma aeronave por criminosos armados, exigindo a aplicação de protocolos internacionais e a atuação coordenada entre diferentes órgãos de segurança. O exercício testou, em tempo real, a capacidade de reação das equipes diante de uma ameaça extrema.>
O BOPE participou com equipes de sniper, negociadores, esquadrão antibombas, batalhão de ações com cães e intervenção tática. A tropa também atuou no gerenciamento de crise e na triagem de reféns. Durante a atividade, os atiradores de elite forneceram informações visuais detalhadas, em tempo quase instantâneo, ao gabinete de decisão, o que contribuiu para a avaliação da prontidão e eficácia das operações.>
Segundo o capitão Zampietro, que coordenou a atuação do BOPE, o treinamento permitiu o aperfeiçoamento de protocolos de rendição, resgate e varredura em aeronaves, além do trabalho conjunto com o Grupo de Pronta Intervenção da PF. Já o comandante do BOPE, major Rocha, destacou a importância da rapidez e da técnica em situações de crise: “Cada segundo de atraso pode representar risco de vida. Por isso, a mobilidade e o preparo da tropa são fatores essenciais para o sucesso das operações especiais”.>
O coronel Mariúba, comandante do Departamento Geral de Operações da PMPA, reforçou que o investimento em tecnologia, equipamentos e capacitação é prioridade para a Polícia Militar: “A criminalidade evolui constantemente e nós precisamos estar preparados. O resultado que buscamos em cada ação é sempre o mesmo: salvar vidas e garantir a segurança da população”.>
Treinamentos como o ESAIA fortalecem a integração entre as forças e mantêm as equipes preparadas para agir em ambientes sensíveis, como aeroportos, onde a agilidade e a cooperação são determinantes para preservar vidas.>