Caso Marciely: acusados de matar e esconder corpo da jovem em tambor vão a júri popular em Belém

Corpo de Marciely foi encontrado dentro de um tambor da empresa de terraplanagem onde ela trabalhava, no município de Barcarena.

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 23:43

Corpo de Marciely foi encontrado dentro de um tambor da empresa de terraplanagem onde ela trabalhava.
Corpo de Marciely foi encontrado dentro de um tambor da empresa de terraplanagem onde ela trabalhava. Crédito: Divulgação 

A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, vai julgar nesta quinta-feira (4) dois dos acusados de matar e esconder o corpo da jovem Marciely Lopes Ferreira, no município de Barcarena, em março de 2023. O crime chamou atenção na época, pois o corpo da jovem foi encontrado dentro de um tambor da empresa de terraplanagem onde ela trabalhava.

Mateus Gonzaga Alencar Mendes e Milena Furtado Santos, serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Além deles, outras duas pessoas estão envolvidas no caso: Walter Gonzaga Souza Maia, dono da empresa onde Marciele era contratada e onde o corpo dela foi encontrado, e um adolescente.

Na época do crime, Walter confessou participação na morte de Marciely e chegou a ser preso no dia em que o corpo foi encontrado. Mateus, que chegou a ficar foragido, é único que aguardava julgamento preso, enquanto Milena e Walter aguardam em liberdade. O adolescente envolvido já foi julgado e cumpre pena em liberdade. A data de julgamento de Walter ainda não foi definida.

Relembre o caso

Marciely Lopes Ferreira trabalhava como segurança terceirizada na empresa de terraplenagem , em Vila do Conde. Na noite do dia 25 de março de 2023, após sair do trabalho, ela não retornou para casa e familiares desconfiaram de que algo teria acontecido.

Após iniciarem as buscas, o corpo da jovem foi localizado no dia seguinte, com vários golpes de faca e dentro de um tambor nas dependências da empresa.

Na ocasião, a família de Marcieli afirmou que o crime poderia ter sido motivado por “picuinhas” e “inveja" no ambiente de trabalho, e que Walter era suspeito.

Pressionado na delegacia, ele teria confessado sua participação dando detalhes de que o grupo pretendia voltar ao local e levar o corpo para ser enterrado longe da empresa.