Publicado em 26 de junho de 2024 às 09:03
A delegada da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Cristiane Pires Ramos, que investiga o caso da paraense Laila Vitória Rocha, de 21 anos, encontrada morta com o corpo carbonizado em Porto Alegre, no último sábado, 25, afirma que o crime não tem relação com um possível ritual macabro patricado pelo ex-companheiro da vítima, e que com a hipótese descartada, a polícia trata o caso como feminicídio, pois teria ocorrido em razão de uma briga.>
A jovem, natural de Parauapebas, no sudeste do Pará, havia se mudado para Porto Alegre após conhecer um homem pela internet, com quem manteve um breve relacionamento. O corpo de Laila foi encontrado carbonizado em uma residência, no bairro do Lemi. O ex-companheiro de Laila, identificado como André Ávila, é o principal suspeito do crime de feminicídio. A hipótese é de que ele não teria aceitado o fim do relacionamento. André segue foragido.>
Segundo a família da vítima, Laila chegou a contar para a mãe que era constantemente agredida por André e queria voltar ao Pará.>
}}O crime>
A delegada relata que, no sábado, os vizinhos ouviram disparos de arma de fogo após uma discussão entre um casal. Durante a briga, a jovem gritava por socorro. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Laila já morta. Além dos tiros, o assassino ateou fogo na vítima. O corpo dela foi encontrado com marcas que sinalizam luta corporal.>
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Dentro da casa haviam esculturas, quadros e uma espada pendurada na parede, que chamaram a atenção da polícia durante a investigação.>
}}Sobre o acusado:>
André, que já era monitorado por tornozeleira eletrônica após responder por três homicídios tentados, rompeu o equipamento e fugiu para uma área de mata. Ele ainda era considerado foragido na manhã desta terça-feira, 28, segundo a polícia.>
André tem mais de 30 mil seguidores somados no TikTok e no Instagram.O suspeito se classifica como 'necromante' e diz que faz 'qualquer tipo de trabalho', sendo chamado de mestre por alguns dos seguidores e cobrando até R$ 300 por supostas 'consultas espirituais'.>
A polícia explicou que o homem criou a própria religião e descartou que a morte da jovem tenha qualquer relação com seitas.>