Dez pessoas são presas por envolvimento em golpes financeiros digitais no Pará

Os criminosos utilizavam recursos tecnológicos avançados para a prática dos delitos, que incluíam o golpe do "falso parente" e invasão de contas bancárias.

Publicado em 28 de novembro de 2025 às 16:54

Nove dos presos foram localizados no Estado de São Paulo e um no Pará. 
Nove dos presos foram localizados no Estado de São Paulo e um no Pará.  Crédito: Divulgação

A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), realizou, nos últimos dois dias, a prisão de dez envolvidos em crimes de fraudes bancárias e diversos golpes digitais. Durante a ação, foram cumpridos mandados judiciais de prisões preventivas e 13 mandados de buscas e apreensões nas residências ligadas aos alvos. Nove dos presos foram localizados no Estado de São Paulo e um no Pará. 

A operação foi coordenada pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais por Meios Cibernéticos (DCEP), vinculada à DECCC, e deu início às prisões na quarta-feira (26), seguindo até a manhã desta sexta-feira (28).

“Os criminosos utilizavam recursos tecnológicos avançados para a prática dos delitos, que incluíam o golpe do ‘falso parente’ e fraudes bancárias com a invasão de contas bancárias e esquemas de golpes digitais em que prometiam a venda de serviços e bens, solicitando pagamentos posteriores das vítimas. A complexidade dos crimes e a dispersão dos locais de ação em diversos municípios, incluindo a capital paulista, demandaram o apoio de vários peritos em informática computacional para a análise e coleta de evidências”, detalhou a delegada Vanessa Lee, titular da DECCC.

Durante o cumprimento do mandado de busca no Pará, a equipe da Polícia Científica do Estado do Pará (PCEPA), que prestou apoio nas diligências, identificou e registrou a posse e o compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantil no local, o que resultou na imediata prisão em flagrante do indivíduo.

“Todas estas ações representam o compromisso da Polícia Civil do Estado do Pará no combate rigoroso aos crimes cibernéticos e, para isso, nossos policiais utilizam todos os recursos de inteligência e perícia disponíveis, além do apoio de outros órgãos do Estado”, frisou o delegado-geral Raimundo Benassuly, gestor da PCPA.

Os presos foram conduzidos para as unidades policiais, onde foram formalizados os procedimentos legais cabíveis. Eles vão permanecer à disposição do poder judiciário. A PCPA reforça que as vítimas de todo e qualquer crime devem procurar uma delegacia para formalizar a denúncia ou utilizar o site da Delegacia Virtual para registrar o Boletim de Ocorrência.