Envolvido em morte de PM e Personal, sargento está abalado e aguarda perícia, diz defesa

Segundo a defesa, o militar acreditava reagir a um assalto e está devastado com o desfecho da ação.

Publicado em 23 de maio de 2025 às 12:36

Alberto Wilson dos Santos Quintela, personal trainer, Rodrigo Alves Ferreira, agente do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas (Rotam)  e o atirador.
Alberto Wilson dos Santos Quintela, personal trainer, Rodrigo Alves Ferreira, agente do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas (Rotam)  e o atirador. Crédito: Reprodução

Após se apresentar voluntariamente à polícia e entregar a arma utilizada na ação que resultou na morte do policial militar Rodrigo Alves e do personal  Alberto Quintela, em frente a uma academia, na última segunda-feira (19), no bairro da Sacramenta, em Belém, o sargento Luiz aguarda agora a conclusão das perícias e o depoimento de novas testemunhas. A informação foi confirmada ao Roma News pelo advogado criminalista Alisson Costa, responsável pela defesa do militar.

De acordo com o advogado, todas as medidas cabíveis já foram tomadas por parte do sargento, que alegou ter agido em legítima defesa de terceiro ao presenciar o que julgava ser um assalto. 

O advogado também revelou que seu cliente está profundamente abalado com o ocorrido. “Emocionalmente, ele está muito fragilizado. Não imaginava que se tratava de um policial militar, e ficou especialmente devastado com a morte do personal. Ele decidiu se afastar de redes sociais e de informações sobre o caso para tentar controlar a ansiedade enquanto aguarda os laudos periciais”, afirmou Alisson Costa.

O caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios, em Belém. A arma utilizada pelo sargento está apreendida e será periciada nos próximos dias.