Falso farmacêutico é preso por exercício ilegal da profissão e abuso sexual no Pará

Sem ter habilitação para atuar na profissão, o homem atuava como farmacêutico na drogaria de sua família, comercializando e ministrando, inclusive, medicamentos abortivos.

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 12:23

Falso farmacêutico é preso por exercício ilegal da profissão e abuso sexual no Pará.
Falso farmacêutico é preso por exercício ilegal da profissão e abuso sexual no Pará. Crédito: Divulgação

Nesta quarta-feira (10), a Polícia Civil do Pará deflagrou a operação “Sleep” e deu cumprimento a dois mandados de busca e apreensão domiciliar e um mandado de prisão preventiva, expedidos pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Faro, contra um homem que atuava como farmacêutico sem habilitação. 

A ação policial aconteceu através da Delegacia de Faro, vinculada à Diretoria de Polícia do Interior (DIP), e teve apoio da Polícia Militar. Segundo as investigações, o homem atuava como farmacêutico, sem ter habilitação para atuar na profissão, em uma drogaria de sua família, comercializando e ministrando, inclusive, medicamentos abortivos.

Ele também é suspeito de cometer abusos sexuais constantes contra suas próprias funcionárias e até mesmo contra a própria esposa. De acordo com depoimentos das vítimas, o homem se aproveitava de sua posição como superior hierárquico para praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal contra suas funcionárias.

As investigações apontam também que ele ministrava um medicamento na própria esposa para que ela entrasse num estado de sonolência profunda para manter relações sexuais não consentidas com ela.

O caso ganhou grande repercussão no município após uma das vítimas denunciar os abusos em sede policial e expor o indivíduo nas redes sociais, encorajando outras mulheres a fazer o mesmo. A investigação já conta com o registro de quatro vítimas sob a mesma dinâmica criminosa.

O sujeito e o material apreendido com ele foram encaminhados à sede policial para as medidas legais. O sujeito permanece custodiado e à disposição da Justiça.