Fumaça dificulta visibilidade e aeroporto de Santarém fica fechado temporariamente

A fumaça, resultado de incêndios florestais agravados pela seca, tem gerado transtornos diários para os moradores, que enfrentam bairros encobertos e forte odor de queimadas.

Publicado em 30 de novembro de 2024 às 12:51

Santarém sofre com fumaça das queimadas há 45 dias - 
Santarém sofre com fumaça das queimadas há 45 dias -  Crédito: Reprodução

O Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, permanece fechado desde as 9h deste sábado, 30, devido à baixa visibilidade causada pela fumaça densa que assola a região há mais de 45 dias. A situação, que compromete as operações por instrumentos, levou à suspensão de todos os voos previstos para a manhã de hoje, com reabertura condicionada à melhora nas condições climáticas. A fumaça, resultado de incêndios florestais agravados pela seca, tem gerado transtornos diários para os moradores, que enfrentam bairros encobertos e forte odor de queimadas.

Desde o início do fenômeno, em 18 de outubro, a qualidade do ar tem causado problemas respiratórios e dificultado atividades cotidianas, além de prejudicar a aviação. O prefeito Nélio Aguiar (MDB) manifestou preocupação nas redes sociais, classificando a situação como insustentável. Ele anunciou que buscará apoio do governo federal na próxima semana para implementar ações emergenciais contra os incêndios e seus impactos ambientais e à saúde pública.

Enquanto isso, moradores e viajantes aguardam respostas efetivas das autoridades e a normalização das operações no aeroporto, com expectativa de que medidas integradas possam minimizar os prejuízos e melhorar a qualidade do ar na região.