Jornalista amapaense usa expressões paraenses durante cobertura da COP30; assista

A jornalista fez essa escolha de forma espontânea, como uma estratégia para se aproximar do público local e dar tom mais coloquial e “afetuoso” às suas entradas.

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Silmara Lima

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Publicado em 21 de novembro de 2025 às 17:32

A jornalista amapaense Francy Rodrigues,
A jornalista amapaense Francy Rodrigues, Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A jornalista amapaense Francy Rodrigues, chamou atenção por adotar diversas expressões tipicamente paraenses em suas entradas no noticiário da Rede TV News, durante a cobertura da COP30. A escolha linguística tem repercutido entre internautas e colegas de imprensa.

Francy, repórter escalada para acompanhar os bastidores da conferência climática em Belém, surgiu nas transmissões ao vivo dizendo coisas como “não te bate”, “eras, mana”, “mas o toró”, “eu tô breada”, dentre outras. Essas frases, muito comuns no Pará, destoaram do vocabulário mais “oficial” esperado em matérias jornalísticas de âmbito nacional.

Informações apontam que a jornalista fez essa escolha de forma espontânea, como uma estratégia para se aproximar do público local e dar tom mais coloquial e “afetuoso” às suas entradas. “Ela quis falar a língua do canto onde estava”, disse um produtor da redação. “Ao mesmo tempo, muita gente no Amapá ficou surpresa, alguns acharam engraçado, outros disseram que não era lugar de repórter usar esse tipo de expressão.”

Os internautas amapaenses também reagiram. Em redes sociais, postagens elogiaram a naturalidade de Marília. Para alguns, o sotaque verbal trazia “alma amazônica” à cobertura; para outros, foi uma “brincadeira desnecessária”. Um comentarista escreveu: “Curti, porque mostrou que a Amazônia não é um bloco todo igual: cada estado tem sua cor”.

A cobertura da COP30 continua até o final da conferência, e a jornalista deve seguir com boletins diários.

Francy Rodrigues foi apresentadora do telejornal JL-2, da TV Liberal, em Belém, agora mora e trabalha em Brasília–DF. Em coberturas como as da COP30, ela carrega consigo uma bagagem de cerca de 35 anos de jornalismo.