Publicado em 6 de outubro de 2025 às 19:43
A Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), recebeu nesta segunda-feira (6), líderes religiosos de matriz africana para uma sessão especial, sob o fato de denunciar o aumento no número de episódios de racismo, perseguição e violência.>
O encontro foi motivado após uma decisão judicial que determinou o encerramento de um terreiro localizado no bairro de Canudos, após denúncias feitas por uma vizinha próxima ao local.>
O fato de perseguição e intolerância religiosa não é exclusividade de Belém. Recentemente, o prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano fez um discurso ofensivo contra os praticantes da religião de matriz africana. O caso foi encaminhado à Procuradoria Geral de Justiça do Estado.>
Em Outeiro, uma mãe de santo denunciou que há dois meses sofre com ameaças de morte por causa do terreiro em que realiza as atividades religiosas.>
Em meio às denúncias apresentadas, o deputado e autor da sessão, Dirceu Ten Caten (PT), irá realizar um grupo de trabalho, a fim de que o poder legislativo possa criar um projeto de lei para proteger os praticantes da religião, a fim de não sofrerem qualquer tipo de constrangimento.>
CRIME>
Intolerância religiosa é considerado crime de acordo com a constituição federal, sob pena de dois a cinco anos de prisão, além de pagamento de multa.>