Limpeza dos lagos Água Preta e Bolonha remove mais de 9 mil m³ de plantas aquáticas

Macrófitas são retiradas para evitar prejuízos ao abastecimento de água de Belém e região.

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 17:05

Limpeza dos lagos Água Preta e Bolonha remove mais de 9 mil m³ de plantas aquáticas
Limpeza dos lagos Água Preta e Bolonha remove mais de 9 mil m³ de plantas aquáticas Crédito: Carlos Tavares / Ag.Para

Os lagos Água Preta e Bolonha, que garantem água para mais de 70% da população da Região Metropolitana de Belém, estão passando por um grande trabalho de limpeza. As equipes retiram as chamadas macrófitas — plantas aquáticas que, embora façam parte do ecossistema, podem prejudicar o abastecimento quando se espalham demais.

Com a ajuda de pequenas embarcações e máquinas, os trabalhadores agrupam as plantas com cabos de aço e boias, cortam e retiram o excesso para a margem. De lá, o material é levado para áreas de escoamento, onde a água retorna ao lago. Só este ano, já foram retirados cerca de 9.615 metros cúbicos dessas plantas.

Durante o serviço, não é raro encontrar animais como peixes, rãs, cobras e até pequenos jacarés. Eles passam por avaliação de biólogos e depois são soltos em áreas seguras dentro do Parque Estadual do Utinga, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental.

Os dois lagos estão dentro do parque e recebem água do rio Guamá, passando primeiro pelo Água Preta e depois pelo Bolonha, que segue para o sistema de distribuição. Além de abastecer a região, esses mananciais ajudam a manter o equilíbrio ambiental da área.