Oito meses após morte de conselheiro do Paysandu, o que se sabe sobre o crime

Dois suspeitos foram presos pelo assassinato de Sérgio Cabelo; mandante segue foragido, e investigações continuam oito meses após o crime.

Publicado em 28 de agosto de 2025 às 14:50

Oito meses após morte de conselheiro do Paysandu, o que se sabe sobre o crime
Oito meses após morte de conselheiro do Paysandu, o que se sabe sobre o crime Crédito: Reprodução/Alma Celeste

O assassinato de Sérgio Francisco da Silva Júnior, conhecido como “Sérgio Cabelo”, conselheiro do Paysandu, completa oito meses sem solução definitiva. O crime, ocorrido em 28 de novembro de 2024, em Ananindeua, e que resultou na morte da vítima em 31 de dezembro, após mais de um mês internado, segue mobilizando familiares, amigos e torcedores, enquanto as investigações avançam.

Nesta semana, a Polícia Civil do Pará confirmou a prisão de dois homens apontados como envolvidos na execução. Neílson Carneiro da Silva, suspeito de ser o autor dos disparos, foi capturado na última sexta-feira (22), no município de Extrema, em Minas Gerais, em ação conjunta com a polícia local. Já Ozimar da Silva Brito, acusado de pilotar a motocicleta usada na fuga, foi preso em Tailândia, no interior do Pará.

Um terceiro suspeito, Samuel Ribeiro da Silva, identificado como o mandante do homicídio, continua foragido. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Tailândia e Parauapebas, os investigadores recolheram celulares, roupas possivelmente usadas no dia da execução, uma motocicleta e um revólver calibre 38, compatível com a arma utilizada no ataque.

O crime aconteceu na noite de 28 de novembro, Sérgio saía da casa da mãe, no conjunto Cidade Nova 5, acompanhado de uma mulher, quando foi surpreendido. Um homem de capacete se aproximou do carro e atirou várias vezes. Mesmo ferido, o conselheiro conseguiu sair do veículo e foi socorrido, mas não resistiu.

Com 52 anos, Sérgio Cabelo era conselheiro efetivo do Paysandu e presença constante nas categorias de base do clube. Seu velório foi realizado em 2 de janeiro de 2025, na sede social do Papão, e reuniu dirigentes, familiares e torcedores. Em nota, o Paysandu destacou sua importância e lamentou a perda.

Apesar dos avanços nas investigações, a prisão do suposto mandante é aguardada como passo essencial para o esclarecimento do crime. A Polícia Civil mantém as buscas e segue apurando a motivação do homicídio, que ainda não foi oficialmente revelada.