Paraense fala sobre momentos de tensão após bombardeio do Hamas em Israel; ouça

O paraense, Jacob Elias Serruya, de 60 anos, falou ao portal Roma News sobre os momentos de tensão após o bombardeiro ocorrido em vários locais de Israel. Na manhã do último sábado, 07, insurgentes palestinos na Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul do país israelense, o ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e anunciou uma operação para a retomada do território.

Jacob vive com a esposa e o filho em Israel desde fevereiro de 2019, ele mora na cidade de Naharya, ao norte do país. Ele contou que estava em casa quando aconteceram os bombardeios no país e segundo Jacob.

'Eu estava em casa, estava de folga no sábado de manhã, recebi uma ligação me avisando que tinha começado o bombardeio. Em seguida fui para o trabalho', contou Jacob.

Ele ainda falou que a instrução que receberam do governo é de que a população deve procurar abrigos para se protegerem em caso de novos incidentes.

'A instrução é quando começar o bombardeio as pessoas têm que ir para um o lugar seguro contra mísseis, contra bomba. O governo sempre avisa toda a população. Não tem perigo e se caso lançarem o míssil na minha cidade que eu moro, ela tem o sistema de defesa e toca um alarme em toda a cidade para todo mundo correr e se proteger', disse o paraense.

Ele relatou que após o Israel entrar em estado de guerra, já escutou vários barulhos de bombas em locais próximos à sua cidade.

'O conflito chegou mais para perto da gente, tanto é que passamos a madrugada inteira ouvindo jatos aqui em cima, é muito barulho de bomba e o negócio está esquentando aqui para o nosso lado', contou

Ele contou ao Roma News que está bem e preparado caso seja anunciado um possível bombardeio em sua cidade.

'Nós estamos bem, dentro do possível, estamos tensos, eu, a minha esposa e meu filho, mas a gente está preparado aqui. A gente está preparado com água, com medicamento, com comida, uma sacola, e qualquer barulho de sirene, que a gente já sabe se tiver sirene tocando, que eu espero que não tenha aqui, a gente corre aqui para baixo do prédio que tem um quarto de segurança lá, que se chama Mikladi, que é uma coisa blindada contra mísseis', contou o paraense.

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