PC faz ações integradas de combate ao crime e proteção a grupos vulneráveis no Jurunas

Total de 18 estabelecimentos foram fiscalizados, com foco na garantia da ordem pública

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Agência Pará

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Publicado em 10 de maio de 2025 às 11:50

(O objetivo foi investigar denúncias relacionadas à prática de ilícitos penais.)
(O objetivo foi investigar denúncias relacionadas à prática de ilícitos penais.) Crédito: Edvaldo Sodré/Agência Pará

A Polícia Civil do Pará deflagrou, na noite desta sexta-feira (9), a operação “Área Segura - Fase Jurunas”, em Belém. O objetivo foi investigar denúncias relacionadas à prática de ilícitos penais, além, é claro, de garantir medidas preventivas, com foco na garantia da ordem pública e na repressão qualificada à criminalidade.

A ação no Jurunas contou com a atuação coordenada de diversas diretorias da instituição, que somam esforços em atividades estratégicas, táticas e operacionais. “Operações como esta reforçam o nosso compromisso com a proteção da população e o enfrentamento direto ao crime organizado e às facções criminosas", destacou o delegado Benassuly, gestor da PCPA.

"A atuação integrada das diretorias fortalece a capacidade de resposta da Polícia Civil, permitindo ações mais eficazes, humanizadas e estratégicas, voltadas tanto à repressão qualificada quanto à prevenção criminal”, completou Benassuly.

Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) - A DAV realizou incursões e abordagens em bares, estabelecimentos comerciais e outros espaços de convivência, com o intuito de identificar e coibir possíveis situações de violação de direitos, especialmente contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) - Já a DPA ficou responsável pelas fiscalizações voltadas à regularidade dos estabelecimentos, com ênfase na verificação de alvarás de funcionamento e demais exigências legais para o exercício de atividades comerciais, em apoio à segurança pública e ao ordenamento urbano.

“Nós fiscalizamos 18 estabelecimentos, sendo que 8 funcionavam de forma irregular pois estavam com o alvará vencido e 1 evento festivo foi encerrado por falta de licença de funcionamento. Nestes casos os proprietários são notificados a comparecerem na sede da DPA para regularizar a situação”, contou a delegada Andrezza Franco.

Diretorias de Polícia Especializada (DPE) e de Polícia Metropolitana (DPM) - As duas diretorias conduziram as ações ostensivas e de repressão qualificada, incluindo verificação de mandados em aberto, abordagens táticas e intervenções nos pontos considerados críticos do bairro, mapeados a partir de dados de inteligência policial.

“A ação da DPM foi pensada para dar tranquilidade e segurança às pessoas. Nós verificamos alvos que têm vínculo com organizações criminosas e fomos até os endereços para dar cumprimento aos mandados. Muitos já não residem mais em Belém e outros já são falecidos. Estas informações serão utilizadas para alimentar o banco de dados para dar mais precisão ao monitoramento. A DPM atuou de forma integrada com as unidades da DPE e também com a presença do diretor de Polícia do Interior, delegado Hennison Jacob”, explicou o delegado Daniel Castro, diretor da DPM.

A operação vai continuar em outros bairros da capital para que a população paraense se sinta mais segura com a presença da polícia nas ruas de forma mais efetiva. Qualquer denúncia sobre pontos irregulares pode ser feita através do número 181, pelo Disque-Denúncia. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.

“Nosso objetivo maior é reforçar o compromisso da instituição com a segurança pública e com a proteção dos cidadãos. A atuação integrada das nossas diretorias permite uma resposta mais eficiente, técnica e sensível às diversas demandas da sociedade paraense”, finalizou o delegado-geral da PCPA.