Uma semana após o crime, família de Paulo Guilherme recebe laudo e confirma causas da morte

Uma semana após o assassinato do menino Paulo Guilherme, de 6 anos, a família confirmou nesta quinta-feira (05), o resultado do laudo médico, que apontou asfixia mecânica e fratura na coluna cervical como causas da morte. O documento foi encaminhado aos parentes quatro dias depois do crime.

De acordo com familiares, antes de ser morto, o menino ainda chamou um amigo para jogar bola. Esse foi o último contato que vizinhos tiveram com ele. Paulo saiu por volta das 21h30 do domingo, 26 de outubro, dizendo que iria buscar um brinquedo do outro lado do muro.

Ele voltou sem o brinquedo, retornou para a rua com um colega, e depois foi até a casa da mãe do menino para chamá-lo novamente, mas não conseguiu, pois já era tarde.

O caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios, que nesta semana ouviu novos depoimentos da família. Uma luva de boxe encontrada junto ao corpo é analisada pela polícia e pode ter sido usada para atrair a criança.

A principal linha de investigação aponta que Paulo Guilherme foi atraído por alguém de confiança.

O menino desapareceu na noite do dia 26 de outubro, no bairro da Marambaia, e foi encontrado morto no dia seguinte, dentro de uma mala deixada na porta do Cemitério São Jorge, em Belém. Na mesma noite, o principal suspeito do crime, identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves, foi linchado e morto por populares. Esse caso também é investigado pela polícia.