Vídeo: após ter recurso rejeitado pelo STJ, Lucas Magalhães é visto se divertindo em Salinas

Vídeos publicados no perfil 'Justiça por Yasmin', mostram Lucas se divertindo em uma praia, mexendo em um “paredão automotivo” e andando em uma mini moto.

Publicado em 30 de julho de 2025 às 13:54

Vídeos publicados no perfil 'Justiça por Yasmin', mostram Lucas se divertindo em uma praia, mexendo em um “paredão automotivo” e andando em uma mini moto
Vídeos publicados no perfil 'Justiça por Yasmin', mostram Lucas se divertindo em uma praia, mexendo em um “paredão automotivo” e andando em uma mini moto Crédito: Reprodução 

Lucas Magalhães, apontado como principal suspeito da morte de Yasmin Fontes Cavaleiro de Macedo, foi visto recentemente curtindo o veraneio em Salinas, no nordeste do Pará. Vídeos publicados no perfil Justiça por Yasmin, mantido pela família da vítima, mostram Lucas se divertindo em uma praia, mexendo em um “paredão automotivo” e andando em uma mini moto. Na legenda, o perfil denuncia: “Em Salinas, Lucas Magalhães segue descumprindo as medidas cautelares que lhes foram impostas”.

Os vídeo vieram à tona após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar um recurso apresentado pela defesa de Lucas. O pedido tentava levar o julgamento do caso para Brasília, mas foi negado por questões processuais. Segundo a decisão, o ministro Herman Benjamin, presidente do STJ, destacou que a defesa não rebateu de forma específica os fundamentos usados anteriormente para barrar o recurso, o que impossibilitou a análise do mérito.

Para o advogado Madson Nogueira, que representa a família de Yasmin, a rejeição do recurso mostra que o caso deve seguir para julgamento em júri popular. “As instâncias superiores vêm sistematicamente rejeitando os recursos da defesa”, afirmou.

Lucas Magalhães, piloto e dono da lancha em que Yasmin estava, foi preso em novembro de 2022. Ele ficou no Complexo Prisional de Santa Isabel do Pará até março de 2023. Depois, conseguiu o direito de aguardar o processo em liberdade.

O acusado responde pelos crimes de: homicídio por dolo eventual, quando assume o risco da morte; fraude processual, por tentar modificar a lancha usada no passeio depois da morte de Yasmin; e posse ilegal e disparo de arma de fogo.