Inflação fica em 0,43 em abril, puxada por alimentos e saúde

Inflação desacelerou em relação a março.

Publicado em 9 de maio de 2025 às 11:59

Inflação desacelerou em relação a março.
Inflação desacelerou em relação a março. Crédito: Agência Brasil

A inflação oficial do Brasil caiu e ficou em 0,43% em abril, após registrar 0,56% em março, de acordos com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da desaceleração, o índice é o maior para o mês de abril desde 2023.

Inflação desacelerou em relação a março. O IPCA ficou 0,13 ponto percentual abaixo da taxa de março, que foi de 0,56%. Porém, esse foi o maior IPCA para um mês de abril desde 2023, quando o índice ficou em 0,61%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%. 

Alimentos e Saúde

Inflação acumulada dos últimos 12 meses ficou em 5,53% em abril. Ficou acima do acumulado em 12 meses até março, quando o índice ficou em 5,48%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48%. 

Inflação segue acima do limite da meta. O teto da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para a meta de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi ultrapassado nos quatro primeiros meses deste ano. 

Preços de alimentação e bebidas desaceleraram, mas grupo teve o maior impacto no índice. Os preços no segmento tiveram alta de 0,82% para o mês de abril, com impacto de 0,18 ponto percentual no índice geral. O aumento representa uma desaceleração em relação à inflação de março, quando o segmento de alimentos e bebidas teve alta de 1,17%. "O grupo alimentação é o de maior peso no IPCA, por isso, mesmo desacelerando, exerce impacto importante", diz Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Batata, tomate e café são destaques de alta.

Contribuíram para o resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%). A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,80%.

Com informações do Portal UOL