Publicado em 31 de dezembro de 2025 às 13:35
O ano de 2025 foi especial para os videogames. Sem depender de remasters ou relançamentos, a indústria apostou em novas ideias, sequências ambiciosas e experiências cada vez mais completas. O resultado foi uma safra diversa, capaz de agradar desde fãs de RPGs narrativos até jogadores que buscam ação frenética ou cooperação online.>
Entre os grandes destaques está Clair Obscur: Expedition 33, RPG que conquistou crítica e público ao unir uma narrativa densa, com temas existenciais, a um combate estratégico que exige planejamento e leitura constante do campo de batalha. O jogo rapidamente se tornou referência entre os lançamentos do ano.>
Outro título que movimentou discussões foi Death Stranding 2: On the Beach. A sequência dirigida por Hideo Kojima expandiu o universo apresentado no primeiro jogo, apostando ainda mais na construção emocional, em personagens complexos e em uma experiência cinematográfica que dividiu opiniões, mas consolidou seu impacto cultural.>
A proposta cooperativa ganhou força com Split Fiction, aventura criativa pensada para ser jogada em dupla. O design focado na parceria entre jogadores foi um dos pontos mais elogiados, oferecendo desafios que só funcionam quando há comunicação e colaboração constante.>
Já Monster Hunter Wilds elevou o padrão da franquia ao apresentar um mundo aberto mais vivo, com ecossistemas dinâmicos e caçadas que exigem adaptação a mudanças climáticas e comportamentais das criaturas. A evolução técnica e de jogabilidade atraiu novos jogadores sem afastar os veteranos.>
Entre as surpresas do ano está Blue Prince, que misturou elementos de roguelike e puzzles em uma experiência inovadora. Cada partida desafia o jogador a pensar de forma estratégica, tornando cada avanço único e imprevisível.>
O realismo histórico voltou aos holofotes com Kingdom Come: Deliverance 2, sequência que aprofundou sua narrativa e trouxe um mundo ainda mais detalhado e imersivo, mantendo o compromisso com a fidelidade histórica e decisões que impactam diretamente o desenrolar da história.>
Na ação pura, Doom: The Dark Ages mostrou que a franquia ainda sabe se reinventar. Ao levar o combate brutal para um cenário medieval sombrio, o jogo manteve a velocidade característica da série, mas acrescentou novos elementos estratégicos e narrativos.>
O humor ácido e o caos cooperativo retornaram em Borderlands 4, que ampliou seu mundo aberto, trouxe novas mecânicas de loot e manteve a identidade irreverente que consagrou a franquia ao longo dos anos.>
Assassin’s Creed Shadows também marcou presença ao se destacar pelo forte desempenho de público e vendas. Ambientado no Japão feudal, o jogo apostou em dois protagonistas e em uma abordagem mais focada na furtividade, oferecendo uma das experiências mais aguardadas da série.>
Fechando a lista, Arc Raiders apareceu como uma aposta sólida no multiplayer cooperativo. Com foco em trabalho em equipe e desafios contra ameaças constantes, o jogo mostrou que experiências online bem planejadas continuam tendo espaço e relevância.>
A indústria soube equilibrar inovação, técnica e narrativa, entregando jogos que não apenas divertiram, mas também deixaram marca no cenário gamer.>