Paysandu vence disputas judiciais contra volante; rescisão sem custos foi rejeitada

As tentativas do volantes André Lima de obter uma liberação imediata do Paysandu não avançaram nas instâncias acionadas até o momento. Tanto na Justiça do Trabalho quanto na esfera desportiva, os pedidos apresentados pelo atleta foram rejeitados, mantendo-se válido o vínculo contratual com o clube bicolor.

A primeira negativa ocorreu ainda em primeira instância, quando a Justiça do Trabalho entendeu que não havia fundamentos suficientes para conceder a liminar solicitada. O jogador recorreu da decisão e, posteriormente, impetrou um mandado de segurança no segundo grau, mas o entendimento foi mantido, sem qualquer alteração no posicionamento inicial.

Após as decisões desfavoráveis no âmbito trabalhista, André Lima levou o caso à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), buscando uma liberação antecipada pela via desportiva. Novamente, após a manifestação do Paysandu, o pedido de tutela foi indeferido, encerrando mais uma tentativa sem êxito.

Em entrevista ao canal RS Live Sport, o diretor jurídico do Paysandu, Bruno Castro, afirmou que o clube saiu vencedor em todas as frentes analisadas e destacou uma postura mais firme da instituição em disputas contratuais.

Segundo Bruno, o atleta tentou rescindir o contrato sem custos após avançar em negociações com outro clube. O dirigente reforçou que o Paysandu permanece aberto a conversas, mas não admite a possibilidade de uma saída sem compensação financeira, classificando o caso como um reflexo de uma atuação jurídica mais técnica e estratégica.