Adriane Galisteu fala sobre briga com família de Ayrton Senna: 'tentaram me apagar da história'

Galisteu, que se relacionou com Senna por cerca de um ano e meio, até a trágica morte dele no GP de San Marino, em 1994, contou que enfrenta um “apagamento” histórico por parte da família do piloto.

Publicado em 16 de junho de 2025 às 09:50

Adriane Gasliteu e Ayrton Senna
Adriane Gasliteu e Ayrton Senna Crédito: Reprodução

A apresentadora Adriane Galisteu voltou a comentar publicamente sobre seu relacionamento com Ayrton Senna e expôs antigos desentendimentos com a família do piloto. Em depoimento à série documental Barras Invisíveis, Galisteu relembrou momentos marcantes do namoro com o tricampeão de Fórmula 1 e afirmou ter sido silenciada ao longo dos anos.

“Todo mundo conhecia o piloto genial, disciplinado, focado. Mas eu conheci o homem por trás do capacete: divertido, simples, ciumento, ariano, briguento. Ele era ainda melhor fora das pistas”, afirmou.

Segundo ela, esse lado mais leve de Senna, pouco conhecido do público e da própria família, foi um dos motivos para o distanciamento com os parentes do piloto.

“Eles estavam acostumados com um Ayrton metódico, sério, que só usava a roupa do patrocinador e tinha a mala feita pela mãe. Quando nos reencontramos com eles, ele estava com cabelo comprido, barba por fazer… Mudou completamente. Durante o tempo em que estivemos juntos, vimos a família dele só três vezes.”

Galisteu, que se relacionou com Senna por cerca de um ano e meio, até a trágica morte dele no GP de San Marino, em 1994, contou que enfrenta um “apagamento” histórico por parte da família do piloto.

“Sofro esse apagamento desde sempre. Mas não vão conseguir me apagar. Podem contar uma versão diferente da história, mas eu estou aqui para contar a minha. Quem viveu com ele 24 horas por dia, quem acordou, chorou, se divertiu com ele, fui eu. Podem me achar indigesta, e tudo bem.”

Ao revisitar o passado, a apresentadora reforçou o impacto de sua presença na vida do piloto e como isso incomodou os familiares.

“Hoje, com a maturidade que tenho, entendo o quanto foi difícil para eles verem o Ayrton se transformar. Eles conheciam um Senna. Eu convivi com outro.”

Com informações do Metrópoles