Cinquentões, Backstreet Boys emocionam plateia feminina com nostalgia em show

Executando seu papel de headliners com maestria, a boy band americana arrancou lágrimas, suspiros e aplausos fervorosos principalmente do público feminino.

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Silmara Lima

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Publicado em 13 de setembro de 2025 às 09:39

Backstreet Boys levaram uma onda de emoção e nostalgia para centenas de fãs no festival The Town.
Backstreet Boys levaram uma onda de emoção e nostalgia para centenas de fãs no festival The Town. Crédito: Reprodução/TV Globo

Na noite da sexta-feira (12), os Backstreet Boys levaram à lona do Autódromo de Interlagos uma onda de emoção e nostalgia para centenas de fãs no festival The Town. Executando seu papel de headliners com maestria, a boy band americana arrancou lágrimas, suspiros e aplausos fervorosos principalmente do público feminino.

O espetáculo começou com “Larger than Life”, e já nos primeiros acordes percebeu-se que não era apenas uma apresentação musical, mas uma viagem ao passado. Muitas mulheres, que têm memórias afetivas ligadas ao auge da banda nos anos 1990, foram ao show chorando, embaladas por sucessos que marcaram adolescências.

Brian Littrell se emocionou também. Logo depois de abrir o show, fez um coração com as mãos para o público, gesto que reverberou como símbolo do afeto mútuo entre fãs e artistas. A banda recebeu ainda uma homenagem especial da gravadora: um disco de ouro pelo álbum Millennium, que celebrou 25 anos.

Mesmo com mais de três décadas de carreira, os Backstreet Boys demonstraram que ainda têm aquele poder de envolver a plateia. Seus arranjos vocais, coreografias nostálgicas e setlist repleto de baladas e hits antigos (como “Show Me the Meaning of Being Lonely” e “As Long As You Love Me”) reforçaram seu vínculo com fãs de várias gerações.

Em determinado momento, ao olhar o mar de rostos emocionados, AJ McLean declarou à plateia: “Vocês são os melhores fãs do mundo. Nós voltaremos aqui para sempre.” – uma promessa que soou mais como uma afirmação de gratidão pelo amor demonstrado.

O show não foi só um recital de clássicos, mas também um lembrete de como a nostalgia funciona como força cultural: para muita gente, as lágrimas não vieram só da música em si, mas da lembrança de histórias pessoais, encontros, paixões daquele tempo. E é justamente aí que reside o encanto de ver uma banda veterana como os Backstreet Boys ainda capaz de surpreender e unir passado e presente.