Publicado em 4 de setembro de 2025 às 16:22
O mundo da moda perdeu nesta quinta-feira (4) um de seus maiores ícones: Giorgio Armani, que morreu aos 91 anos em Milão. Conhecido como “Rei Giorgio”, ele transformou a elegância italiana e construiu um legado de sofisticação e simplicidade que ultrapassa gerações. Líderes e artistas de todo o mundo prestam homenagem ao estilista, reconhecido como símbolo da criatividade e excelência italiana.>
Armani começou a enfrentar problemas de saúde em junho, quando sofreu uma infecção pulmonar que o deixou hospitalizado. Embora tenha se recuperado, teve uma recaída recentemente. Entre suas últimas decisões, comprou a boate histórica La Capannina, em Forte dei Marmi, local onde conheceu o amor de sua vida, Sergio Galeotti.>
Reconhecido como símbolo da moda italiana, Armani foi elogiado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, que o chamou de “símbolo da melhor Itália”. O presidente Sergio Mattarella destacou sua “criatividade incansável” e sua habilidade de reescrever os padrões de elegância e luxo com “sofisticada simplicidade”. Donatella Versace e outros estilistas lembraram Armani como “um gigante da moda”.>
Além de revolucionar o estilo, Armani inovou nos negócios: em 2020, foi o primeiro a realizar um desfile sem público durante a pandemia e incentivou colegas a suspenderem eventos, mostrando visão e pragmatismo. Ele deixou organizada sua sucessão no Grupo Armani, fundado em 1975, garantindo a continuidade do império que construiu com disciplina e dedicação.>
A capela ardente será aberta neste fim de semana no Armani/Teatro, em Milão, enquanto o funeral será privado, conforme desejo do estilista. Em sua última mensagem pública, Armani resumiu seu legado:>
“A marca que espero deixar é feita de compromisso, respeito e atenção pelas pessoas e pela realidade. É de aí que tudo começa”.>
Elias Felippe (Estagiário sob supervisão de Cássio Leal, editor-chefe da tarde).>