Rafa Kalimann pode pagar R$ 190 mil por descumprir contrato de exclusividade com empresa alimentícia

A decisão judicial entende que houve violação grave do acordo, e o processo ainda segue em andamento, já que ambas as partes recorreram.

Publicado em 4 de julho de 2025 às 12:21

A decisão judicial entende que houve violação grave do acordo, e o processo ainda segue em andamento, já que ambas as partes recorreram.
A decisão judicial entende que houve violação grave do acordo, e o processo ainda segue em andamento, já que ambas as partes recorreram. Crédito: Reprodução

O que começou como uma situação curiosa pode acabar custando caro para Rafa Kalimann. A influenciadora foi condenada, em segunda instância, a pagar R$ 190 mil por quebra de contrato de exclusividade com uma empresa do setor alimentício. A decisão judicial entende que houve violação grave do acordo, e o processo ainda segue em andamento, já que ambas as partes recorreram.

O caso teve início durante o Carnaval do ano passado, quando Rafa apareceu em um camarote consumindo um produto da Seara, mesmo estando vinculada contratualmente a Perdigão. O contrato de exclusividade, firmado originalmente para uma campanha de fim de ano, ainda estava em vigor até março, e o vídeo com a concorrente não foi bem recebido.

A empresa acionou a Justiça alegando quebra de cláusula contratual e pediu uma indenização no valor de R$ 564 mil. Inicialmente, a influenciadora conseguiu uma vitória parcial: a Justiça reconheceu a infração, mas reduziu a penalidade para R$ 38 mil. No entanto, a marca recorreu e, em segunda instância, conseguiu aumentar o valor para R$ 190 mil, defendendo que contratos de exclusividade são fundamentais para proteger a imagem da empresa e seu posicionamento de mercado.

Apesar da nova decisão, a equipe jurídica de Kalimann afirma que o processo ainda não foi encerrado e que a influenciadora recorreu da sentença. Os representantes destacaram que o valor fixado é muito inferior ao que foi inicialmente solicitado pela empresa e que seguem confiantes na reversão do resultado no Superior Tribunal de Justiça.

Segundo o comunicado:

“O valor de R$ 564 mil, que a empresa pediu, foi rejeitado duas vezes pela Justiça de São Paulo. A decisão atual não é definitiva, pois cabe recurso. A defesa já recorreu e está confiante na reafirmação do valor anterior.”

Com informações do portal Leo Dias