Antes de ser artilheiro no Remo, Pedro Rocha já tinha virado estátua no Sul do país
Atacante azulino, artilheiro da equipe na Série B, já foi eternizado com uma estátua no RS por sua atuação histórica na final da Copa do Brasil de 2016.
Publicado em 21 de maio de 2025 às 18:02
A cada gol marcado por Pedro Rocha no estádio Mangueirão, o torcedor do Clube do Remo vibra com a certeza de que o camisa 32 é peça-chave na campanha azulina na Série B. O que muitos ainda não sabem é que esse mesmo atacante, hoje destaque em Belém, já foi homenageado em bronze nas ruas de Porto Alegre por uma das atuações mais marcantes da história recente do Grêmio.
Em 2018, dois anos após brilhar na final da Copa do Brasil de 2016, quando marcou dois gols contra o Atlético-MG no jogo de ida do título, Pedro Rocha ganhou uma estátua em sua homenagem. A escultura, feita em bronze, com 1,80 metro de altura e 150 kg, foi instalada na Avenida Goethe, nas proximidades da antiga Baixada, primeiro estádio gremista e ponto simbólico de comemorações da torcida tricolor. A homenagem partiu da família do jogador, com idealização do pai, Jessé Souza Neves, e execução dos escultores gremistas Vinicius Vieira e Mario Cladera.
“A ideia da estátua nasceu da vontade de eternizar o momento após o gol. […] Que esse período vitorioso estimule novas gerações e mostre a importância da prática esportiva”, disse Jessé, na cerimônia de inauguração.
Na época, Pedro Rocha já havia sido vendido ao Spartak Moscou, da Rússia, por 12 milhões de euros. Pelo Grêmio, marcou 32 gols em 126 partidas e conquistou não só títulos, mas também o coração da torcida.
Agora, em nova fase da carreira, Pedro Rocha reencontra o protagonismo com a camisa do Remo. É o artilheiro da equipe na Série B e peça fundamental na busca do Leão pelo tão sonhado acesso à elite do futebol brasileiro.
